O mercado de benefícios corporativos ganhou uma novidade neste mês de setembro. A fintech Swap, em parceria com a Mastercard, anunciou o lançamento de um cartão multibenefícios que integra em um único produto saldos de alimentação, cultura, transporte e outras modalidades. A tecnologia exclusiva garante aceitação ampla mesmo em locais que não trabalham com vouchers tradicionais, oferecendo mais conveniência a trabalhadores e empresas.
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Uma solução inédita para os trabalhadores
O cartão da Swap funciona como um voucher flexível: o usuário pode utilizar seus benefícios em praticamente qualquer estabelecimento que aceite Mastercard. Isso resolve uma dor antiga de quem recebia diferentes cartões para alimentação, refeição ou cultura, mas ficava limitado na hora de gastar.
A iniciativa é resultado da união entre duas empresas com papéis estratégicos:
- Swap, fintech brasileira especializada em infraestrutura de pagamentos e embedded finance;
- Mastercard, uma das maiores bandeiras do mundo, que garante capilaridade e aceitação.
Essa combinação permite que a solução tenha alcance nacional desde o lançamento, sem as restrições dos vouchers tradicionais.
Impacto esperado no mercado de benefícios
O anúncio acontece em meio a um cenário de transformação digital acelerada no setor financeiro e de discussões sobre maior liberdade na gestão de benefícios corporativos.
Empresas buscam reduzir custos administrativos, enquanto trabalhadores exigem mais flexibilidade para usar seus saldos de acordo com suas necessidades reais.
Especialistas ouvidos pela IA do Dinheiro avaliam que a chegada do cartão da Swap e Mastercard pode pressionar players tradicionais do setor de benefícios, que operam com regras de aceitação mais restritas e taxas elevadas.
Além disso, a novidade pode abrir caminho para uma revisão regulatória sobre como os benefícios são pagos e utilizados no Brasil.
O que vem pela frente
Se ganhar escala, o cartão pode transformar o ecossistema de benefícios corporativos, unificando modalidades e ampliando o poder de escolha dos trabalhadores. Para as empresas, representa redução de burocracia e simplificação na gestão de múltiplos benefícios.
O movimento também sinaliza uma disputa mais intensa entre fintechs e bandeiras globais pelo controle de um mercado bilionário, até então dominado por poucos grupos tradicionais.