Iniciação de pagamento via Open Finance se aproxima de R$ 1 bilhão por mês!

A evolução do Pix dentro do ecossistema Open Finance segue acelerada no Brasil.

De acordo com dados divulgados pelo Banco Central, as iniciações de pagamento — modalidade que permite realizar transações diretamente por aplicativos ou plataformas parceiras, sem precisar acessar o banco — movimentaram cerca de R$ 974,5 milhões em junho.

O número representa quase R$ 1 bilhão por mês, consolidando um crescimento impressionante. Para se ter uma ideia, em todo o ano de 2024, o total movimentado foi de R$ 3,2 bilhões, o que mostra que o avanço em 2025 já está superando todas as expectativas.

Além do volume financeiro, o número de transações também surpreende: foram quase 4 milhões de operações em junho, com tendência clara de alta nos próximos meses.

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Open Finance ganha força com nova jornada de pagamento

Um dos principais fatores para esse avanço é a chamada Jornada Sem Redirecionamento (JSR). A funcionalidade permite realizar um Pix de forma ainda mais fluida, sem sair do fluxo do app ou e-commerce, e usando recursos como biometria ou aproximação.

Com isso, o Open Finance começa a criar um ecossistema que desafia diretamente o modelo tradicional do cartão de crédito, oferecendo mais praticidade, segurança e menor atrito na hora do pagamento.

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O que muda para os consumidores?

Para o público final, as vantagens são claras:

  • Mais praticidade: não é necessário abrir o aplicativo do banco nem copiar códigos manualmente.
  • Menos fricção: toda a transação acontece de forma integrada ao app ou site em que o usuário já está navegando.
  • Segurança: uso de autenticação biométrica ou outros fatores reduz risco de fraudes.

Essa transformação promete facilitar ainda mais as compras online, recargas, pagamentos de boletos e depósitos instantâneos em corretoras ou carteiras digitais.


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E para o mercado financeiro?

As fintechs, bancos digitais e grandes empresas do varejo veem na iniciação de pagamentos uma grande oportunidade para ampliar margens e reduzir custos operacionais. 

O modelo diminui a dependência das bandeiras de cartão, reduz taxas de intermediação e fortalece a fidelidade do cliente ao oferecer uma experiência muito mais simples e rápida.

Com o crescimento acelerado, a expectativa do setor é que o Open Finance, aliado ao Pix, passe a ocupar uma fatia significativa das transações de crédito e débito no Brasil já em 2025.

O futuro já começou

A iniciação de pagamentos via Open Finance se mostra como uma das maiores inovações recentes no sistema financeiro brasileiro.

Para o consumidor, é sinônimo de praticidade. Para o mercado, é sinal de um ecossistema cada vez mais integrado, eficiente e competitivo.

Se o ritmo continuar, os R$ 1 bilhão por mês serão apenas o começo de uma revolução que promete transformar, de vez, a forma como lidamos com dinheiro no dia a dia.

José Carlos Sanchez Jr.

Administrador de Empresas com MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Atualmente é consultor financeiro e redator especialista em finanças.

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