O governo federal informou nesta quarta-feira (24) que já foram pagos R$ 1,53 bilhão a aposentados e pensionistas que sofreram descontos indevidos em seus benefícios do INSS. Até agora, 2,46 milhões de segurados aderiram ao acordo de ressarcimento, o equivalente a 74% dos 3,33 milhões aptos a receber.
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Pagamentos rápidos e corrigidos pela inflação
De acordo com o INSS, os valores são devolvidos integralmente, com correção pelo IPCA, em até três dias úteis após a adesão. O procedimento é gratuito, pode ser feito pelo aplicativo Meu INSS ou presencialmente em agências dos Correios, e não exige envio de documentos adicionais.
O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, afirmou que a iniciativa garante “rapidez e segurança” para devolver os valores: “É uma medida que resgata a dignidade dos aposentados e pensionistas”, destacou.
São Paulo, Minas e Bahia concentram maiores montantes
Os estados com maiores volumes já devolvidos são:
- São Paulo – R$ 293,7 milhões;
- Minas Gerais – R$ 149,5 milhões;
- Bahia – R$ 137,2 milhões;
- Rio de Janeiro – R$ 124,4 milhões;
- Ceará – R$ 93,5 milhões.
Segundo o presidente do INSS, Gilberto Waller, o objetivo é garantir que os ressarcimentos cheguem a todas as regiões do país.
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Quem pode aderir ao acordo
O acordo está disponível para:
- Segurados que sofreram descontos entre março de 2020 e março de 2025;
- Quem já contestou e não recebeu resposta da entidade em até 15 dias úteis;
- Beneficiários com ações na Justiça ainda sem recebimento — nesses casos, é necessário desistir do processo, com direito a 5% de honorários pagos pelo INSS.
A contestação pode ser feita até, no mínimo, 14 de novembro de 2025, e a adesão seguirá aberta mesmo após essa data.
O INSS reforça que não envia links, SMS ou mensagens pedindo dados pessoais. Toda a comunicação oficial ocorre apenas pelos canais do próprio instituto: aplicativo Meu INSS, site gov.br/inss, Central 135 e agências dos Correios.