O bitcoin alcançou US$ 120.400 nesta sexta-feira (3), no maior patamar desde 14 de agosto, impulsionado pela alta demanda em ETFs e pela busca por ativos digitais em meio ao shutdown do governo dos Estados Unidos. A criptomoeda acumula ganho de 10,3% na semana e 29% em 2025, segundo dados da Binance.
O ethereum também avançou, cotado a cerca de US$ 4.490, com valorização semanal de 15% e alta acumulada de 34% no ano. A Solana subiu 2,9% no pregão, enquanto outros ativos digitais mostraram desempenho misto, segundo o Kraken.
O valor de mercado global das criptomoedas atingiu US$ 4,14 trilhões, alta de 1,3% em 24 horas, de acordo com dados da CoinMarketCap. Stablecoins seguiram com papel central na liquidez do sistema, sustentando negociações em meio à volatilidade.
Entre as empresas listadas, a Coinbase teve leve ganho nesta sexta após avanço de 7,5% na véspera. A Bullish subiu 11,6% na quinta-feira e manteve parte dos ganhos. Mineradoras como Cipher Mining registraram altas de até 9,4% nos últimos dias.
O destaque da semana foi a Bakkt Holdings (BKKT), fornecedora de infraestrutura para criptoativos, que disparou 150% após anunciar a venda da unidade de programas de fidelidade à Project Labrador Holdco, ligada à Roman DBDR Technology Advisors. A empresa também eliminou dívidas de longo prazo e reforçou sua estratégia de tesouraria em bitcoin.
Para o CEO Akshay Naheta, a operação marca um “ponto de inflexão” ao consolidar a transformação da Bakkt em companhia focada exclusivamente em ativos digitais. A reestruturação já havia levado a Benchmark a revisar sua projeção para a ação, elevando o preço-alvo de 13 para 40 dólares em setembro.
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No acumulado de 2025, os papéis da Bakkt já avançam 77%, reflexo do processo de reestruturação e do fortalecimento da confiança dos investidores no setor de criptoativos.
José Carlos Sanchez Jr.
