Essa IA já corta custos e aumenta lucros nas empresas brasileiras

Pesquisa da PwC mostra que a adoção de IA generativa no Brasil trouxe ganhos de eficiência, aumento de receita e impacto direto na lucratividade das companhias

A Inteligência Artificial (IA) já é realidade dentro das empresas brasileiras em 2025. A tecnologia deixou de ser uma aposta futurista para se consolidar como ferramenta prática de competitividade, capaz de reduzir custos, ampliar a eficiência e abrir novas frentes de crescimento.

De acordo com a 28ª edição da Global CEO Survey, realizada pela PwC, 52% dos líderes empresariais no Brasil afirmam que a IA generativa aumentou a eficiência no uso do tempo dos funcionários, 34% registraram crescimento de receita e 31% observaram aumento da lucratividade. Os números reforçam que a adoção da IA já gera resultados concretos e mensuráveis no país.

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Setores que mais aceleram ganhos com IA

No Brasil, os principais setores que já colhem resultados com a IA são:

  • Indústria: uso de manutenção preditiva em linhas de produção, evitando falhas que poderiam paralisar fábricas;
  • Varejo: personalização de ofertas e gestão de estoque inteligente, reduzindo desperdícios e aumentando conversão em vendas;
  • Saúde: apoio ao diagnóstico médico, otimização de agendas e redução de custos administrativos;
  • Serviços financeiros: detecção de fraudes em tempo real e análise de crédito com maior precisão, o que aumenta a base de clientes rentáveis.

A presença da IA nessas áreas acelera a produtividade e reduz despesas operacionais, criando um impacto direto no caixa das companhias.

Comparação dos ganhos com IA

IndicadorGanho de Eficiência
Indicador Eficiência no tempo Ganho de Eficiência 52%
IndicadorAumento de receitaGanho de Eficiência34%
IndicadorLucratividadeGanho de Eficiência31%

Fonte: 28ª edição Global CEO Survey, PwC, 2025

Como a IA corta custos operacionais

Estudos do setor indicam que empresas que utilizam IA para automatizar atendimento ao cliente podem reduzir em até 30% os custos fixos com call centers.

Na indústria, a manutenção preditiva diminui falhas de equipamentos e economiza milhões em paradas não planejadas. Já na área de energia, hospitais e fábricas relatam reduções médias de 10% a 12% no consumo elétrico após implementar sistemas inteligentes de monitoramento.

IA também impulsiona receitas

A tecnologia não atua apenas na redução de custos, mas também no aumento da receita. No varejo online, algoritmos de recomendação personalizados conseguem elevar em até 20% as vendas digitais, segundo levantamento da McKinsey.

Essa personalização cria um ciclo virtuoso: consumidores satisfeitos compram mais e empresas fidelizam clientes com menor gasto em marketing.

Desafios da adoção no Brasil

Apesar do avanço, a adoção da IA ainda encontra barreiras. Muitas empresas esbarram em:

  • Custos de implementação de softwares e infraestrutura;
  • Escassez de profissionais qualificados em ciência de dados e machine learning;
  • Integração com sistemas legados, que ainda representam grande parte da base tecnológica das companhias.

Especialistas sugerem que as empresas iniciem com projetos-piloto em áreas específicas, validem os resultados e, em seguida, expandam a tecnologia para toda a operação.

Conclusão

Em resumo, a Inteligência Artificial já se consolidou como diferencial estratégico para empresas brasileiras. Ao mesmo tempo em que reduz custos e amplia eficiência, também cria novas oportunidades de crescimento e receita.

Em um mercado cada vez mais competitivo, a IA deixa de ser uma escolha e se torna uma necessidade para garantir a sustentabilidade financeira das organizações.

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José Carlos Sanchez Jr.

José Carlos Sanchez Jr.

Administrador de Empresas com MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Atualmente é consultor financeiro e redator especialista em finanças.

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